quinta-feira, 25 de junho de 2009

Experimentar o sofrimento!

O sofrimento é a experiência da perda e da falta! Quando experimentamos que nos falta algo que nos parece essencial à vida e ao amor, sofremos. A questão não é sofrer ou não. Como se fosse mais justo um mundo sem sofrimento! A questão é sofrer com sentido ou cair na frustração, na autodestruição, porque o sofrimento com sentido, aquele que é transformado pelo amor, é sinal de crescimento e de comunhão. Quando sofro mas ganho a outro nível com a perda que experimento, quando sofro para que haja amor e perdão, esse sofrimento transforma-se em alegria.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

oh amada imperfeição



eu vivo no mundo dos barros...das imperfeições... aquele que o Oleiro criou...
Sinto-me profundamente feliz na minha consciência de imperfeito...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Corporate your identity




Porque as marcas corporativas procuram a intemporalidade? será o fim da publicidade como a conhecemos?


As empresas expressam a sua individualidade através da sua identidade e com esse propósito criam expressões visuais e verbais. À medida que os produtos e serviços se tornam indiferenciados, que as novas tecnologias criam padrões de qualidade idênticos, que a competição aumenta e oferece inúmeras possibilidades de escolha, a diferenciação torna-se um imperativo para as empresas. Só uma marca forte consegue ser recordada num mercado saturado de produtos e serviços.

Por isso a identidade tem um papel fundamental na forma como a marca é percepcionada, permitindo identificar e distinguir produtos e serviços. Ao fazê-lo facilita as escolhas do consumidor, que tem como base a imagem de marca. A marca corresponde deste modo a uma determinada imagem na mente do consumidor, criando a ponte entre o objecto que ela representa e os desejos dos clientes. Esta imagem depende da forma como cada cliente percepciona a marca e do seu nível de satisfação, que também tem a ver com as expectativas criadas anteriormente.

O QUE É A MARCA?

A marca é uma promessa que deve ser cumprida em cada interacção estabelecida com o consumidor, através não só dos produtos e serviços que representa e dos suportes em que é divulgada, como também dos seus colaboradores, que têm um importante papel na imagem transmitida. De facto, as pessoas “apaixonam-se” pelas marcas, e quando confiam nelas são-lhe leais. A marca deixa assim de ser propriedade dos seus fabricantes e detentores para passar a ser propriedade dos consumidores, que a sentem como sua, estabelecendo com ela uma ligação emocional.

As marcas têm o poder de falar à mente e ao coração dos consumidores e podem simbolizar confiança, inovação, status, design, segurança, emoção, etc. Se pensarmos igualmente nas inúmeras mensagens a que as pessoas estão sujeitas no seu dia-a-dia, isso valida que as marcas sejam um meio eficaz para ajudar a distinguir produtos e serviços e a criar notoriedade. A marca pode desta forma determinar ou não o sucesso de uma empresa, e é por essa razão que é tão importante. Ao contrário da publicidade, em que podem ser lançadas campanhas todos os anos, as marcas são criadas e construídas ao longo do tempo, representando um maior investimento. A marca tornou-se no principal motor de vendas e numa das principais actividades do marketing, criando preferência e lealdade quando gerida de modo estratégico.

Uma identidade de marca eficaz permite assegurar ao seu público que a empresa é de facto o que diz ser e funcionar como um meio para construir equidade ao longo do tempo. Ao ser transmitida consistentemente nos diferentes meios de comunicação, a identidade de marca pode levar as pessoas à acção, o que se traduz na compra. Marcas poderosas nascem de uma comunicação total e sólida. A identidade corporativa para ser um instrumento estratégico no marketing da empresa e criar diferenciação tem de ser trabalhada de forma integrada, tendo em consideração a cultura da empresa e outros aspectos determinantes como por exemplo o mercado concorrente. Só assim é possível que os consumidores se identifiquem com a marca e estabeleçam um envolvimento duradouro com ela, que privilegie a fidelidade.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Igualitarismo vs enriquecimento!

"Um grande filósofo, escrevendo sobre o amor e a felicidade, disse que a união diferencia! Sim, não só a união se enriquece com as diferenças, pois a comunhão não é confusão nem somatório (e dois iguais nada de novo acrescentam), como a comunhão esclarece e purifica as diferenças, pois faz apurar e clarificar o papel de cada um na sua complementaridade. O igualitarismo, de etnia, de sexo, de cultura ou de religião, tem como consequência um mundo e uma humanidade empobrecidos."

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Signs



Exige tempo, mas deixa um sorriso!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Paint & moving!


MUTO a wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

Sabes de onde vêm as mentiras do 1º de Abril?

Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.

Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Lets talk about fear!



Falar sobre o medo tem o seu quê de perturbador e invulgar... é comum ouvirmos falar do medo como derrota, desilusão, incapacidade.
Eu, deste baixio do conhecimento parco e esporádico, acho que as pessoas se esqueceram da história dos degraus da escada; no meio da ânsia frenética de viver, de cumprir horários, de se colarem ao modelo fútil da perfeição... se esqueceram de serem perfeitos, acabados, completos perante os seus medos.
Tem tanta piada atirarmo-nos contra o cacifo da existência e deixar mossa, e ficar com doí doí.
Subir os degraus... passar as barreiras... atingir outro nível...
Uns dias, logo de manhã... outros depois de um café, outros a seguir ao almoço... quem sabe depois de um telefonema, a seguir a uma percepção, a um entendimento...
Quero paixões, quero derrotas, quero quebra-cabeças, porque sem eles a vida não é autêntica... VIVER. SEM MEDO.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Microsoft Sustainability



L’incroyable présentation de ce que pourrait être le quotidien du futur et l’avenir technologique en 2019 selon le constructeur Microsoft. Un travail préparé par les services R&D montrant l’association du tactile et du papier numérique. Plus d’images et vidéo dans la suite.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Poucos livros mudam uma vida. Mas, quando eles a mudam é para sempre.


This Is Where We Live from 4th Estate on Vimeo.

Alcatrão

Um profeta tão antigo como Isaías, que viveu centenas de anos antes de Cristo, disse que as águas do céu, as chuvas, não voltaram para lá sem terem regado e fecundado a terra. Assim será também com as palavras de amizade e de verdade que vêm de Deus. Mas entretanto nós começámos a alcatroar tudo e mais alguma coisa e já não é verdade que a chuva regue!... Também nós nos queixamos de não haver nada de bom, mas alcatroámos o coração e pusemos tampões nos ouvidos. Como se quiséssemos que as auto-estradas produzam trigo só porque chove...

terça-feira, 10 de março de 2009

Violinist in the METRO



A man sat at a metro station in Washington DC and started to play the violin; it was a cold January morning.
He played six Bach pieces for about 45 minutes. During that time, since it was rush hour, it was calculated that thousands of people went through the station, most of them on their way to work.

Three minutes went by and a middle aged man noticed there was musician playing. He slowed his pace and stopped for a few seconds and then hurried up to meet his schedule.

A minute later, the violinist received his first dollar tip: a woman threw the money in the till and without stopping continued to walk.

A few minutes later, someone leaned against the wall to listen to him, but the man looked at his watch and started to walk again. Clearly he was late for work.

The one who paid the most attention was a 3 year old boy. His mother tagged him along, hurried but the kid stopped to look at the violinist. Finally the mother pushed hard and the child continued to walk turning his head all the time. This action was repeated by several other children. All the parents, without exception, forced them to move on.

In the 45 minutes the musician played, only 6 people stopped and stayed for a while. About 20 gave him money but continued to walk their normal pace.
He collected $32.
When he finished playing and silence took over, no one noticed it.
No one applauded, nor was there any recognition.

No one knew this but the violinist was Joshua Bell, one of the best musicians in the world. He played one of the most intricate pieces ever written with a violin worth 3.5 million dollars.

Two days before his playing in the subway, Joshua Bell sold out at a theater in Boston and the seats average $100.

Joshua Bell playing incognito in the metro station was organized by the Washington Post as part of an social experiment about perception, taste and priorities of people. The outlines were: in a commonplace environment at an inappropriate hour: Do we perceive beauty? Do we stop to appreciate it? Do we recognize the talent in an unexpected context?

One of the possible conclusions from this experience could be:

If we do not have a moment to stop and listen to one of the best musicians in the world playing the best music ever written, how many other things are we missing?

My additional thoughts would only be that so many people do things because they are "fashionable" that they forget to look at things with their own eyes, listen with their own ears, and appreciate anything with their own hearts.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Prospecção, de Miguel Torga
















Não são pepitas de oiro que procuro.
Oiro dentro de mim, terra singela!
Busco apenas aquela
Universal riqueza
Do homem que revolve a solidão:
O tesoiro sagrado
De nenhuma certeza,
Soterrado
Por mil certezas de aluvião.
Cavo,
Lavo,
Peneiro,
Mas só quero a fortuna
De me encontrar.
Poeta antes dos versos
E sede antes da fonte.
Puro como um deserto.
Inteiramente nu e descoberto.

Miguel Torga,
Poesia Completa

terça-feira, 3 de março de 2009

Há coisas que me fazem pensar...



Penso no valor dos outros por trás, por baixo e por cima das suas pessoais e intransmissíveis paredes sombrias, dos seus lados toldados pela escuridão.
Penso em ti e em mim, nas coisas que é possível perscrutar deste outro lado.
- não da plateia mas do palco; não de cima mas por entre.

I can hear you!

A hora inclina-se...

A hora inclina-se e toca-me
com golpe claro, metálico:
Tremem-me os sentidos. Sinto: eu posso -
e agarro o dia plástico.

Nenhuma coisa era perfeita antes de eu a olhar,
todo o devir parara.
A cada um dos meus olhares, agora já maduros,
vem, como noiva, a coisa apetecida.

Nada é pequeno para mim, e amo-o apesar de tudo
e pinto-o em fundo ouro, e grande,
e ergo-o ao alto, e não sei a quem
libertará a alma...

Rainer Maria Rilke
in O Livro da Vida Monástica (1899)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Apoteose, de Mário Sá-Carneiro

Mastros quebrados, singro num mar de Oiro
Dormindo fogo, incerto, longemente...
Tudo se me igualou num sonho rente,
E em metade de mim hoje só moro...

São tristezas de bronze as que inda choro –
Pilastras mortas, mármores ao Poente...
Lajearam-se-me as ânsias brancamente
Por claustros falsos onde nunca oro...

Desci de Mim. Dobrei o manto de Astro,
Quebrei a taça de cristal e espanto,
Talhei em sombra o Oiro do meu rastro...

Findei... Horas-platina... Olor-brocado...
Luar-ânsia... Luz-perdão... Orquídeas-pranto...
........................................................................
- Ó pântanos de Mim - jardim estagnado...

Mário de Sá-Carneiro
(Paris, 28 de Junho de 1914)

I wish i could rest my tired & overworked mind!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Old Friends

Old friends,
Old friends
Sat on their park bench
Like bookends.
A newspaper blown though the grass
Falls on the round toes
Of the high shoes
Of the old friends.

Old friends,
Winter companions,
The old men
Lost in their overcoats,
Waiting for the sunset.
The sounds of the city,
Sifting through trees,
Settle like dust
On the shoulders
Of the old friends.

Can you imagine us
Years from today,
Sharing a park bench quietly?
How terribly strange
To be seventy.
Old friends,
Memory brushes the same years
Silently sharing the same fears

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

I also made a bus!

Em que Deus não acreditas?

Poderia ser apenas um sonho. Mas o mais espantoso é que é mesmo realidade! Aconteceu agora em Londres, espalhou-se por toda a Inglaterra e está a chegar a Espanha. Um grupo de ateus decidiu juntar-se para responder a um anúncio cristão que circulava nos autocarros de Londres afirmando que os não-cristãos iriam “arder no inferno por toda a eternidade”! A forma encontrada foi usar os mesmos autocarros da cidade para ostentarem cartazes contrapondo em letras garrafais: “Provavelmente Deus não existe. Deixa de te preocupar e goza a vida”. Pode parecer estranho mas tenho que dizer que me tornei fã desta campanha.

Em primeiro lugar é bom ver que a origem desta campanha assentou na reacção natural a uma mensagem cristã que mandava os não-crentes para o inferno. Uma mensagem cristã que seria razoável na Idade Média... mas nos dias de hoje é uma vergonha de todo o tamanho! Mais: esta campanha ateísta não deixa de ser inofensiva para o cristianismo: uma vez que estão a responder à letra a uma forma de mau cristianismo, também se trata de uma forma de mau ateísmo. A oposição a um cristianismo a brincar é feita por um ateísmo a brincar. Não se pode levar demasiado a sério.

Não é preciso muita atenção para ver que assenta na crença ingénua de que Deus é incompatível com o gozar a vida. E quem disse que é assim? A culpa divide-se claramente entre o cristianismo e o ateísmo mal formados. Se há pessoas que têm imagens terríveis de Deus, a culpa é da forma como nós os crentes falamos dEle (um falar que vai bem para além das palavras). E também é culpa dos ateus que não sabem bem em que é que não acreditam. Não sei o que é pior: se ignorar a Deus ou dizer mal dEle.

Infelizmente tenho descoberto que, na maior parte das vezes, quando alguém diz “não acredito em Deus”, aquilo que está, no fundo, a querer dizer é “não sei se acredito ou não, mas sei que não gosto dele”. Mais do que crenças alicerçadas num raciocínio cuidadosamente elaborado, a grande maioria dos ateus está apegada a um contacto negativo, traumático, azedo, com as pessoas da Igreja ou com Deus para sustentar a sua posição. Mas, como isso não é um argumento válido, esse sentimento é subtilmente mascarado e escudado atrás da fria isenção da razão científica. Ou simplesmente na recusa em pensar no assunto. Entretanto, as verdadeiras razões (que são mais emoções) ficam escondidas no inconsciente.

Por isso, quando somos confrontados por um ateu, para clarificar o que está em questão o melhor é perguntar-lhe: “em que Deus não acreditas?”. Muitos ficarão atrapalhados, e a sua descrição não corresponderá nem de longe nem de perto ao Deus em que eu acredito. Este é o ateísmo fraco. Mas com outros, poucos, será possível estabelecer um confronto desafiador mas ao mesmo tempo proveitoso, construtivo. É aí que o ateísmo tem uma contribuição imprescindível: obriga-nos a purgar os ídolos que veneramos, ajuda-nos a enfraquecer as crenças superficiais e a consolidar as crenças substanciais.

É por isso que, apesar da sua ingenuidade, esta não deixa de ser uma campanha de marketing com um potencial de efeitos muito benéficos. Começa por ser uma forma de trazer o debate sobre a existência de Deus para a praça pública, para as conversas de café. É um incentivo a que se aprofunde e clarifique o que é verdadeiramente crer. É uma ajuda preciosa ao questionamento do Deus em que acreditamos e daquele(s) em que não acreditamos.

No fim de contas, esta campanha é uma verdadeira bênção dos Céus. Se Deus é um deus que só chateia, que só existe para roubar a liberdade ao homem, que não lhe permite ser feliz... Se é assim, também eu me junto aos ateus! Valha-nos o ateísmo! Ainda bem que um deus assim não existe.

i just want you Stand By Me



http://playingforchange.com/

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Just hear It



Um tropeço recente, fez-me descobrir este "ponto final" às horas sem boa música "não criminosa" para ouvir. Uma excelente alternativa para quem gosta de variedade, fácil de transportar desde que o computador esteja desligado da ficha.
Boas audições neste palco do mundo.

http://www.justhearit.com/

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

So Greatest!

Como diria o meu amigo Verde



Eu hoje estou cruel, frenético...
Se apanhasse um pedaço de barro na minha frente construia uma bomba (só pelo gosto de a desarmar de seguida)!
Construia legos só para poder usar a imaginação que borbulha dentro de mim.
Dou pulos, tacteio em elipses, em circulos, acho que até já consegui em pirámide... Movimento repetitivamente os meus pés, como que ao som de um groundsound qualquer, mas esta energia não saí, não se esgota, não se esvai.
Penso 10 segundos, interrompe-me a energia, mais 12, mais 8, mais 14.
AHHHHHHHH!
Pronto... já passou.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009