segunda-feira, 23 de abril de 2007

pouco a pouco

Estou de volta ao trabalho, em mais uma demanda por tirar a cabeça dos acontecimentos reboscados do fim de semana.
Dizia ela que precisavamos de falar... oh... como "precisa(va)mos de falar" antes que todas as coisas se percam, como precisa(va)mos de parar, de tomar o sabor das nossas vidas nas nossas mãos..., da juventude que cada vez mais nos foge...mas não há tempo.
Afunilamos nos problemas mais facilmente!
Por vezes creio que no fundo não nos entendemos, tentamos fazer com que as nossas criticas moldem um ao outro. Por isso é que as mudanças demoram. E só a pouco e pouco as conseguimos.
A verdade é que olho para o lado e toda a gente é assim!

2 comentários:

Anónimo disse...

As mudanças demoram... e, muitas vezes, enquanto se decidem a chegar, mudamos nós, mudam os outros, e - tantas vezes - muda-se o que queremos mudar... A mudança -e a vontade dela - é parte da condição humana. Haveremos sempre de querer mudar algo... e "a verdade é que olho para o lado e percebo que toda a gente é assim"!

Pedro Moreira disse...

Boa surpresa o seu comentário, estava a meio de um trabalho...só agora dei uma olhadela ao mail:-)
Tem toda a razão - como sempre.
As mudanças ultimamente têm-se tornado mais dificéis, entramos na fase dos "sabores refinados" - aquilo que até aqui era perfeito, deixa de o ser... e passa a ser posto em causa.
Simplesmente porque as nossas naturezas são críticas e agora já pouco resta de extremamente incomodo.
Eu sei que percebe o que estou a dizer!
Eu sei que a Ana também se nega à resignação!
Obrigado pelo comentário!